TV Esporte Interativo
TV Esporte Interativo

Único clube da Série D que teve todos os jogos mostrados ao vivo pelo Esporte Interativo, o Remo já tem a garantia do privilégio também para a Série C, tal o sucesso de audiência, conforme o plano estabelecido pela emissora. Além do Leão Azul, o Fortaleza (CE) também terá todos os jogos ao vivo. Outro será o Ceará (CE), se for rebaixado da Série B.

A visibilidade assegurada na Copa Verde (de 2 a 8 jogos) e Série C (18 a 24 jogos), abre ótimas perspectivas para o Leão Azul no mercado como protagonista do Esporte Interativo. Além disso, visibilidade também na TV Brasil (Série C), no SporTV (Copa do Brasil) e na TV Cultura (Parazão).

Cabe ao marketing da próxima diretoria transformar as vitrines em faturamento, como já fez este ano, na decolagem do programa de sócios-torcedores Nação Azul, com quase 13 mil adesões.

Renda e público

Números finais da Série D mostram o Remo como responsável por 41% da toda a renda e 21,7% de todo o público pagante. A Série D vendeu 495.210 ingressos, sendo 107.756 somente nos 7 jogos do Leão Azul. Foram arrecadados R$ 9.953.036,00, sendo R$ 4.079.345,00 somente nos jogos do Remo, basicamente nos 4 jogos disputados em Belém.

A média de público do Remo na Série D (15.394 pagantes por jogo) é a 14ª de todo o Campeonato Brasileiro, perdendo para 10 clubes da Série A (Flamengo-RJ, Corinthians-SP, Palmeiras-SP, Grêmio-RS, Atlético-MG, Cruzeiro-MG, São Paulo-SP, Internacional-RS, Fluminense-PR e Atlético-PR), 1 da Série B (Bahia-BA) e 2 da Série C (Fortaleza-CE e Vila Nova-GO). A média do Paysandu (14.195) é a 3ª melhor da Série B e 18ª colocada no geral.

Parazão

O canal Esporte Interativo planejava investir na compra dos direitos de transmissão do Campeonato Paraense para 2016, mas recuou. O alto investimento na compra da Copa dos Campeões da Europa ainda não deu a resposta pretendida. A empresa está revendo os planos de investimento, mas com atenção especial para o futebol do Pará, onde Remo e Paysandu são dois “motores” de audiência.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 17/11/2015