Juninho
Juninho

Após o jogo de sábado passado, Henrique comemorou demais o gol que deu os 3 pontos ao Leão Azul. O zagueiro ressaltou a parceria com o meia Juninho, com quem jogou no Parauapebas antes de ir para o Baenão. Segundo ele, essa sintonia já fazia diferença no antigo time e tem sido repetida no Remo, seja nos treinos ou nos jogos para valer.

Antes do gol contra o Rio Branco (AC), essa dobradinha havia mostrado serviço no amistoso contra o Ypiranga (AP), em um lance parecido, com cobrança de escanteio do meio-campista e finalização do defensor. Para sorte de Henrique e do Remo, Juninho entrou em campo quando mal tinha condições de jogar por causa de uma virose.

Juninho revelou que, de fato, não estava nas melhores condições físicas e teve que se superar em campo nos poucos minutos em que esteve em campo. A bem da verdade, não conseguiu criar jogadas e finalizar, como de costume, mas cobrou o escanteio na cabeça do companheiro, que completou para o gol.

“A virose me atrapalhou, não estava a 100%, mas o importante foi ter tido a oportunidade de entrar e ajudar. Procurei os espaços e tentei as jogadas. O campo não estava nas melhores condições, mas a equipe está de parabéns pela vitória. Teremos agora essa folga para ajustar mais o time. Estamos na liderança, mas não podemos nos acomodar e temos que melhorar mais ainda”, comentou Juninho.

O meia reconhece essa sintonia com o companheiro desde o começo do ano e diz que, em lances como esse, nem precisa procurar por ele, sabendo onde o zagueiro costuma se posicionar.

“No amistoso em Macapá (AP) foi assim, cobrei o escanteio e o Henrique completou de cabeça. Sei onde ele vai, temos um bom entrosamento desde o Parauapebas”, confirma Juninho.

O jogador seria titular em Paragominas se não fosse pelo resfriado. Com o tempo a mais para se preparar até voltar a campo, ele espera poder assumir de vez o posto, mas faz a ressalva de que não se considera dono de uma das vagas de titular.

“Não sou titular. Quem decide essas coisas é o Cacaio. Tenho que trabalhar para corresponder quando a chance aparecer”, finalizou.

Amazônia, 21/07/2015