Josué Teixeira
Josué Teixeira

Com a confirmação de que Cacaio não continua no Remo para a próxima temporada, começam a surgir os primeiros nomes de treinadores que podem assumir o clube. Um deles é Josué Teixeira, de 55 anos, que deixou o Macaé (RJ) no início deste mês, durante a disputa da Série B do Brasileirão. O técnico afirmou que não conversou com pessoas ligadas ao Leão, mas que não descartaria uma negociação para comandar o clube em 2016.

“Não recebi um contato, mas fiquei sabendo através da internet que o meu nome está sendo lembrado em Belém. Fico feliz, pois conheço o Remo, sei que é um clube grande, que teve um belo trabalho de recuperação com o Cacaio. Surgindo uma proposta, teria o prazer de iniciar uma conversa. Quem sabe? É uma possibilidade”, disse.

Josué Teixeira está passando um período de férias em Niterói (RJ), sua cidade natal. Ele iniciou o ano no Macaé (RJ) durante o Campeonato Carioca, se transferiu para o ABC (RN), onde foi campeão do segundo turno do Campeonato Potiguar, e em seguida assumiu o Cuiabá (MT), ficando em apenas um jogo na Série C. Em agosto, retornou para a equipe do Rio de Janeiro, mas não resistiu no cargo depois que o clube entrou na zona de rebaixamento.

“Fui campeão com o ABC (RN) no segundo turno e escolhido o melhor treinador do campeonato. Tive que deixar o Cuiabá (MT) por questões pessoais, pois minha tia estava doente e faleceu um mês depois. Agora é diferente, está tudo bem, estou oxigenando a cabeça, vendo o que é melhor pra mim depois que deixei o Macaé (RJ), mas minha intenção é sair para um clube fora do Rio de Janeiro”, comentou.

Além de acumular outros títulos no currículo (duas Ligas do Qatar com o Al-Gharafa em 2007 e 2008; um título maranhense com o Sampaio Corrêa-MA, em 2011; além do segundo turno do Campeonato Piauiense com o River-PI, em 2014), um fator forte que pode levar Josué Teixeira ao Baenão é a rivalidade. Com o Macaé (RJ), ele conquistou o título da Série C em 2014 sobre o Paysandu, maior rival azulino, ao empatar em 3 a 3 com o Mangueirão lotado.

“Além do meu trabalho e do rendimento que tive nos últimos anos, acho que o grande fator que leva o meu nome a ser tão lembrado no Remo são os bons jogos contra o Paysandu. Ganhar o título dentro do Mangueirão não é fácil. Isso cria uma admiração nos torcedores e pessoas ligadas ao clube”, concluiu.

Globo Esporte.com, 18/11/2015