Cacaio
Cacaio

Restam apenas 3 jogos para que a história do Clube do Remo mude da água para o vinho. O desejo ensandecido de conseguir uma vaga na Série D e a possibilidade de levantar uma taça regional que dá vaga em uma competição internacional, deixam os azulinos um tanto extasiados. É normal que os ânimos estejam à flor da pele, mas se depender do técnico Cacaio, essa euforia não terá abrigo no Baenão.

Logo após a partida de domingo, 26/04, o comandante liberou o grupo, que seguiu para um jantar de comemoração pela conquista do returno do Parazão e, depois, todos estavam liberados. Embora muito se cobre sobre a necessidade de um jogador manter o foco 24 horas em véspera de decisão, o treinador defende que seus atletas não sejam pressionados em tempo integral.

“Nós temos um grupo bem família. Eles sabem disso. Cobro trabalho. É claro que o jogador também precisa descansar, mas é preciso medir a dose. Em 2012, quase perdi um turno para o Águia, por causa de Carnaval. Agora, temos uns jogadores que são peças-chave no grupo e eles sabem que sem o título estadual, essa conquista de domingo não é nada”, ressalta.

Cacaio conta muito com o empenho de cada atleta, uma vez que a antiga configuração que regia o grupo, dos “apadrinhados” e “preferidos”, hoje em dia não tem mais espaço. “Quem tiver bem, vai jogar”, termina o treinador.

Diário do Pará, 28/04/2015