Léo Paraíba
Léo Paraíba

Depois de um jogo vistoso em Manaus (AM), o Clube do Remo retorna às dificuldades habituais da Série D – jogos em cidades distantes, estádios acanhados e principalmente gramados em péssimas condições. Dos estádios visitados nesta primeira fase, o de Boa Vista (RR) é um dos que mais a delegação teme, por conta do estilo de jogo da equipe remista.

“Nosso time trabalha muito com o toque de bola. Na nossa partida contra o Nacional (AM), se tivéssemos feito uns 2 ou 3 gols, estava de bom tamanho pela nossa produção. Os demais gramados igualam muito os jogos. A bola desvia no gramado, tem muita irregularidade”, avisa o atacante Léo Paraíba, que enxerga nessas condições a oportunidade ideal procurada pelos adversários diante do Leão Azul.

Se o Remo é o time a ser vencido, os homens de frente também querem dar trabalho, algo que até aqui, apenas o próprio Léo conseguiu fazer.

“Todo mundo quer jogar contra o Remo. Todo mundo quer aparecer, então eles vêm na força. Nosso time vem trabalhando muito nessa finalização por isso. Temos que jogar bem neles até pegar o Mangueirão de volta”, comentou.

A prova do que é dito por ele toma forma com os demais atletas. A vitória diante do Nacional (AM), na Arena da Amazônia, ainda é tida como o exemplo mais claro dessa tese.

“Contra fatos não há argumentos. Em minha opinião, o melhor jogo do Remo foi o último. A vitória poderia nem ter vindo, mas o time se comportou melhor, porque o gramado é bom, recebeu seleções mundiais, não poderíamos reclamar de nada. Com o time melhor, ele quer jogar no gramado bom. Isso facilita”, complemente o goleiro Fernando Henrique.

Diário do Pará, 15/08/2015