Com a pausa forçada no Estadual e o intervalo para o retorno da Copa Verde e estreia na Copa do Brasil, o elenco azulino tem trabalhado forte a parte física para evitar desgastes prematuros durante as partidas. Por trás disso, existe um condicionamento ideal proposto pela comissão técnica que passa diretamente pela aprovação de um fisiologista.
No Clube do Remo, cabe a Erick Cavalcante este papel. Sob o comando dele, as atividades são cuidadosamente preparadas, a fim de evitar uma sobrecarga que pode acarretar danos sérios à estrutura muscular de um jogador. Sobre esse assunto, Erick acredita que o Remo está no caminho certo.
“Estamos fazendo esse controle das atividades para mensurar o nível adequado de carga desses trabalhos, até o final do campeonato. Ainda temos algumas correções a serem feitas, não podemos negar, mas a gente está muito mais na fase de manter o trabalho que adquirimos nesses 10 dias, do que acrescentar alguma coisa”, disse.
O acompanhamento, segundo ele, precisa de outros fatores, como a manutenção dos profissionais. No mês passado, o Remo perdeu o preparador físico Alexandre Irineu, porém conseguiu manter a disciplina sem prejuízos.
“A troca de um profissional é um pouco danosa. A gente tem contato com o profissional e aí, por motivos que nem podemos comentar, esse profissional nos deixa. Agora é preciso ressaltar que o Nicolau Barros está aqui desde o ano passado, e com ele, já temos um conhecimento”, afirma.
Contudo, o fisiologista deixa apenas uma falta no ar: o atacante Flávio Caça-Rato ainda não está em condições ideais de jogo e por isso tem feito trabalho extra.
Diário do Pará, 06/03/2015
