Fernando Henrique
Fernando Henrique

A vinda de Fernando Henrique para o Clube do Remo representa não apenas uma contratação, mas sim a possibilidade de reeditar uma relação antiga que se perdeu ao longo do tempo entre a torcida e quem ocupa o posto de arqueiro azulino. Curiosamente, a torcida azulina nutre uma história de amor e ódio com goleiros. Com o desgaste de Fabiano, cabe ao novo arqueiro a dura missão de ser o “paredão” da equipe.

Ao longo da história recente nomes não faltam. Clemer, Ivair, Claudecir, Alexandre Buzzeto, Rafael, Adriano e Fabiano, são os nomes mais lembrados. Mais para trás, ainda temos Edson Cimento, François, Dico, Véliz… Fernando Henrique, com toda humildade, chega para ser incluído neste hall.

“Fernando Henrique é um homem simples, que sempre colocou os objetivos na frente e vai atrás, doa a quem doer. Assim chego no Remo, com um objetivo muito claro que é deixar o time na Série C”, avisa.

Nascido na cidade de Bauru (SP), foi no Rio de Janeiro que ele apareceu no futebol e de lá guarda muitas lembranças, mas o currículo é tão vasto que, mesmo com apenas 31 anos, ele precisa lembrar de todos para não ser injusto com uma fase da carreira.

“Cheguei no Fluminense (RJ) em 1999 e fui campeão em 2002 e 2003. Depois fui pra Seleção Brasileira Sub-20, campeão mundial nos Emirados Árabes. Fui campeão pelo Fluminense (RJ) em 2005, 2007 pela Copa do Brasil, em 2008 fui eleito melhor goleiro da Libertadores. Em 2010, campeão brasileiro”, enumera.

“Depois, fui para o Ceará (CE), meio que rebelde, não queria ficar em grande clube, mas ainda fui feliz lá, fui tricampeão e melhor goleiro por 3 vezes. Depois fui até o América (RN) e também fui campeão. Daí, passei o último semestre no Inter de Lajes (SC), onde conseguimos permanecer na elite, fui eleito o melhor goleiro e agora aqui estou”, completa.

Com uma carta de referência tão vasta, será ele o próximo ídolo azulino debaixo das metas?

Diário do Pará, 01/06/2015