Jogadores remistas realizam atividade física
Jogadores remistas realizam atividade física

Dos 5 contratados até aqui pelo Clube do Remo, o volante Felipe Macena é uma exceção em um quesito: idade. Enquanto os demais variam entre 28 a 32 anos, dando uma cara mais experiente ao elenco, o meio-campista tem apenas 21.

O jogador vem de um ano estranho, quando conseguiu se destacar e chamar atenção, mas viu a equipe que defendia – Vila Nova (GO) – ser rebaixada para a Série C do Campeonato Brasileiro. Felipe disse que mesmo com a proposta para permanecer no time goiano, preferiu respirar outros ares. Nesse caso, vindo para o Leão Azul.

“Tinha mais 1 ano de contrato. As coisas lá não aconteceram como queria e fomos rebaixados. Depois que recebi a proposta do Remo, consultei meus pais e aceitamos. Vim para cá em busca de vitórias para que o Remo volte a ser grande. Sei da dificuldades que o Remo passa. Para sair dela, só com muito trabalho. Nosso objetivo final é o acesso, mas pensamos também nas outras competições, como é normal em um clube grande”, disse Macena.

Jovem como ele, o elenco do Remo tem 8 jogadores que subiram da base e estão também em fase de testes. Nenhum deles tem garantia de que permanecerá no grupo de cima no restante do ano. São eles: o goleiro Douglas, os volantes Biro e Marquinhos, o lateral-esquerdo Denílson, os atacantes Sílvio, Edcleber e Samuel e o zagueiro Yan. Este último o único com experiência de ter entrado em campo entre os profissionais.

Macena sabe que o elenco conta com jogadores mais experientes para a posição, mas mostra-se esperançoso em conquistar espaço e conquistar a titularidade. “Claro que espero jogar, mas para isso só treinando forte. As coisas só acontecem para quem trabalha. O grupo está se dedicando ao máximo para a gente começar bem o ano. A gente vê isso no dia a dia e nos esforço de cada um”, disse.

Nem os campos pesados que permeiam o Campeonato Paraense preocupam o volante, que garante não pensar no assunto diante da ansiedade em poder logo jogar. “Nunca joguei em campos muito pesados. Sei que aqui é assim e torço para que não chova tanto em dias de jogos, mas seja como for, o importante é se doar em campo”, finalizou.

Amazônia, 14/01/2015