Comum no universo do futebol, o misticismo torna-se mais significativo em jogos decisivos, principalmente na relação do futuro com o passado. É o caso do Remo para o jogo do próximo domingo, 12/04, em Paragominas. O Leão Azul volta à Arena Verde dois anos depois de ter sido eliminado do Parazão e descartado da Série D, no dia 06/05/2013, com derrota por 3 a 1.
Como se não bastasse o jogo ser no mesmo local, contra o mesmo adversário e em circunstâncias semelhantes, ainda vai ter o mesmo árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva. São remanescentes daquele jogo, o técnico Charles Guerreiro e os atletas Maycki Douglas, Cristovan e Aleílson no Paragominas; Fabiano, Alex Ruan e Val Barreto no Remo. O volante azulino Ilaílson, na época, era jogador do Paragominas.
O fantasma de 2013 eleva a tensão dos azulinos. Como atenuante, vale observar que desta vez o Leão Azul tem possibilidade de seguir no campeonato até mesmo com derrota, desde que os concorrentes fracassem na rodada. Para não depender da concorrência, o Remo teria que quebrar uma escrita. Afinal, jamais venceu o Paragominas na Arena Verde pelo Parazão. Em quatro jogos, três derrotas (1×0, 3×1, 1×0) e um empate (2×2). O Leão só conseguiu derrotar o Paragominas na Arena pela Copa Verde 2014 (2×1).
[colored_box color=”yellow”]O Remo vai jogar domingo (12/04) contra o Paragominas pelo Parazão, quarta-feira (15/04) contra o Atlético (PR), pela Copa do Brasil, em Curitiba (PR), e sábado (18/04) contra o Paysandu, pela Copa Verde. Três decisões e uma longa viagem em apenas 7 dias. Preocupação acentuada para um time que já luta contra os sinais de desgaste físico.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 08/04/2015
