Cacaio orienta os jogadores antes de iniciar o treino
Cacaio orienta os jogadores antes de iniciar o treino

Vencer, atrair a torcida e gerar renda para que o clube tenha como pagar os salários. Cacaio apela para argumentos óbvios contra a apatia do time, mostrando que a melhor saída é o Remo funcionar como “cooperativa”, a partir de hoje, contra o Atlético (PR).

Foi assim que o Leão reagiu em 2000. Quase rebaixado no Parazão, o time brilhou na Copa João Havelange e todos fecharam o ano com salários em dia, valorizados no mercado. Isso se repetiu no Leão em 2005 e ocorreu também no Paysandu, ano passado, na Série C. O clube viveu um enrosco por atraso salarial, conviveu com o risco de rebaixamento, reagiu e todos lucraram no final.

O jogo de hoje, pela Copa do Brasil, vai mostrar se o time remista absorveu a ideia de “cooperativa” para reescrever sua história na temporada. A quitação parcial da folha salarial de fevereiro, quarta-feira (01/04) à tarde, aliviou os atletas e melhorou bastante o ambiente. Flávio Caça-Rato saiu do clube, mas Ciro Sena e Mateus Carioca até negaram a intenção de sair.

[colored_box color=”yellow”]A quebra do losango azulino

O losango de Zé Teodoro está abolido por Cacaio. O Remo sai do sistema de três volantes e um meia para o clássico formato de dois volantes e dois meias, com funções simplificadas. Com a confirmação de Eduardo Ramos no time, tendo Ratinho como parceiro, o Leão vem com dois meias ofensivos, portanto, encostando em Rony e Val Barreto. O sistema anterior pareceu promissor em um primeiro momento, mas acabou engessando o time pela limitação técnica dos volantes.[/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 02/04/2015