Aos poucos, o volante Alberto vai cravando uma marca registrada de respeito, seja entre os remistas, ou seja até entre os adversários. Os petardos que o volante desfere nas partidas vêm assombrando a vida dos arqueiros deste segundo turno do Parazão.
Em 2 jogos, foram duas obras de arte “esculpidas a porrete”. Foram chutes tão fortes quanto precisos que ajudaram o time a evitar resultados extremamente desagradáveis.
Contra o Tapajós, na primeira rodada, o volante fez um gol que, de tão bonito, pode até ser considerado um dos mais belos de todo o campeonato. A bola espirrada na intermediária foi massacrada com um torpedo ao melhor estilo “Roberto Carlos”, ganhando um percurso progressivo e cada vez mais rápido, só parado ao tocar o fundo do barbante.
“O gol de falta é consequência do trabalho, do dia a dia. Treino muito para acertar esse tipo de chute, mas o mais importante para mim é que todos são responsáveis pelos resultados, sejam vitórias ou não, e não apenas eu”, cometa o jogador.
Contra o Cametá, mais uma vez a perna direita funcionou e a vítima – o goleiro Evandro – pouco fez, a não ser se jogar em vão e olhar a vibração geral pelo gol da vitória.
“Foi uma viagem desgastante e, por isso, o time teve dois momentos. No geral, acredito que todos esses problemas que nós passamos servem par testar o nosso empenho. Quem quer ganhar campeonato não pode se abater com esse tipo de situação”, encerra o atleta.
Diário do Pará, 20/03/2015