Disposto a lutar por uma vaga no time que enfrenta o Independente, na tarde desta quinta-feira, 01/05, pelas semifinais do segundo turno do Parazão, o meia-atacante Thiago Potiguar foi um dos principais alvos de críticas e ameaças na invasão da “Torcida Remista” no gramado do Baenão, ocorrida na manhã do sábado passado. Em entrevista coletiva, ontem pela manhã, o jogador negou a fama de baladeiro.
“Não sei de onde as pessoas tiraram este negócio de que sou de estar em bares, bebendo até tarde da noite. É tudo mentira! Quero que apenas uma pessoa, um único torcedor venha aqui e diga na minha cara que me viu em algum bar, que mostre uma foto minha bebendo ou bêbado em algum lugar”, desabafou Potiguar.
No protesto de sábado passado, alguns integrantes da maior torcida organizada do Remo carregaram uma faixa em que chamavam o jogador de “Thiago Potibar”, em clara referência aos boatos de que a má fase do meia-atacante seria motivada por seu hábito de frequentar bares e casas noturnas. De acordo com eles, Potiguar teria sido visto na balada há algumas semanas embriagado e por isto, foi um dos mais cobrados pela torcida.
“Acho que o torcedor tem toda a razão de não estar satisfeito com o time do Remo, porque nós perdemos o jogo de ida das semifinais por 3 a 0, mas protesto tem que ser feito na arquibancada e não invadindo campo de treino e disparando rojões em cima dos jogadores. Tudo tem limite”, continuou Thiago Potiguar.
Opinião que foi compartilhada pelo atacante Leandro Cearense, um dos poucos jogadores poupados das ameaças e hostilidades durante os protestos de sábado. “A cobrança é normal, mas não com violência. Ficou feio para todos, principalmente para o clube, que teve a imagem manchada, mas tudo isto já passou e agora é esquecer e focar no trabalho. Temos que nos superar. Este é o sentimento hoje e espero que todos entendam”, declarou.
Amazônia, 29/04/2014
