Por todo o primeiro tempo, o técnico Roberto Fernandes observou e elogiou a desenvoltura de seus comandados. O treinador viu o time aguerrido, com forte domínio de bola e saídas constantes em velocidade.
A marca imposta por ele durante a semana já previa um time ofensivo e rápido, mas no segundo tempo algumas peças foram modificadas e, embora o resultado tenha sido uma diminuição no ritmo, o técnico aprovou os experimentos.
“Marcinho não fez um bom jogo. É um atleta que sente o peso de passar 3 meses sem jogar. Aos 28 anos, saindo do Brasil como ídolo do Joinville (SC), não pode ser mau atleta, mas não vem jogando bem”, apontou.
Já a entrada de Régis no lugar de Rodrigo Fernandes, que saiu de campo com uma entorse no tornozelo, onde teoricamente a vaga seria de Alex Ruan, foi estratégica.
“A bola parada era a forte deles, e não posso ter um time de baixa estatura nessas condições. Quando o Rodrigo saiu, não precisava de um lateral que apoiasse mais. O Régis deu esse equilíbrio por conta da estatura e não por outro motivo”, comentou.
As observações, segundo o treinador, servem para dar um leque de opções, já que o time chega nas duas últimas rodadas em condições diretas de disparar na liderança. “Nós vamos enfrentar os dois principais times da fase. River (PI) e Moto Club (MA) são confrontos diretos, jogos de paciência”, avisou.
Diário do Pará, 08/09/2014
