Rodrigo, Eduardo Ramos e Nadson
Rodrigo, Eduardo Ramos e Nadson

Em momentos de crise, chame a garotada da base. Esta é a linha de pensamento de praticamente 100% dos clubes do futebol brasileiro. Como o futebol paraense não poderia ficar de fora dessa máxima, o Remo está recorrendo à sua categoria de base para achar fôlego novo que possa tirar o clube do jejum de 9 partidas sem vencer.

Na rodada passada do Parazão, contra o São Francisco, o técnico interino Agnaldo de Jesus promoveu o garoto Rodrigo, destaque do Remo na Copa do Brasil Sub-20 de 2013, para vestir a camisa 10 azulina. Rodrigo não fez uma partida de grande destaque, diferente de Rony, também da base, que entrou no segundo tempo e fez o gol de empate.

Acionado neste momento de crise, Rodrigo diz que não tem medo de ser “queimado” diante do torcedor. “Medo de se queimar não pode ter. O jogador que quer ser profissional e alcançar coisas boas não pode ter medo de jogar jogo nenhum, pode ser clássico ou qualquer outro jogo”, acredita o jogador, que elogia o departamento das categorias de base remista.

“O Remo sempre lança garotos bons, como o Rony e eu. Não rendi como vinha atuando nos jogos passados, a questão do ritmo de jogo me prejudicou bastante. No fim do jogo, estava um pouco sem perna, mas isso, com um pouco de ritmo de jogo e treinamento, vai melhorar”, completa.

Quanto ao clássico de domingo, o jogador de 19 anos ainda não sabe se o novo técnico do Remo, Roberto Fernandes, o colocará entre os 11 titulares, mesmo assim o armador se diz preparado para a partida contra o maior rival, o Paysandu. “É complicado lançar um garoto assim, mas se ele optar por começar o jogo comigo, vou preparado e vou dar o meu melhor dentro de campo. Tem que estar preparado para vestir e honrar esta camisa”, conclui.

ORM News, 28/03/2014