André, Val Barreto e Raphael Andrade
André, Val Barreto e Raphael Andrade

Sem tempo para dar uma feição à equipe azulina, o treinador Roberto Fernandes vai optar pela sequência do trabalho, com o mínimo de alterações possíveis. A única mudança na sua onzena titular, inclusive, não tende a modificar o estilo de jogo do time, pois a ausência de Leandrão pode ser perfeitamente preenchida por Val Barreto, centroavante de características semelhantes por possuir porte físico e presença de área.

A opção por Val Barreto surpreendeu, pois se esperava que a comissão técnica utilizasse Athos na equipe principal. Entretanto, o aspecto físico pesou na decisão. “Em termos de condição física e técnica, o Val está à frente do Athos, pois o Athos ficou quase 10 dias sem atividades”, aponta Roberto Fernandes.

O meia-direita Eduardo Ramos, a estrela da companhia, mas que não vive uma boa fase técnica, não treinou ontem. No entanto, a sua escalação foi praticamente assegurada por Jorge Silva, médico do Clube do Remo. “O Eduardo teve um problema no músculo posterior da coxa, mas ficou fazendo fisioterapia e relaxamento muscular. Com um campo pesado como esse (apontando para o gramado do Ceju em meio a uma chuva constante), é arriscado ele treinar e acabar se lesionando. É provável que ele jogue tranquilamente amanhã (hoje)”, frisou Silva.

Na hipótese, embora remota, de o “Camisa 33” não jogar, o meia Rodrigo será a opção. Roberto Fernandes lamentou o fato de não poder contar com o plantel 100% à disposição. O fato já começa a incomodá-lo, afinal, ele sabe que a pressão pela vitória é gigante e as cobranças não são minimizadas diante das circunstâncias que envolvem a partida.

“A tendência é manter a equipe que jogou, pois se a gente tivesse em plena condição, jogadores como Thiago Potiguar e Athos seriam opções para alterarmos a equipe, mas, efetivamente, não ganhamos ninguém do jogo passado para o próximo. Continuamos com vários jogadores vetados e, pelo contrário, ainda perdemos o Leandrão. Então, o que a gente espera é a melhora, pois já é um segundo jogo e os atletas já começam a entender a filosofia de trabalho”, analisou o técnico.

O Liberal, 02/04/2014