Se a cartolagem do Clube do Remo alegou se sentir ofendida com as palavras de Mazola Júnior e garantiu que entrará com ações nas esferas civil, criminal e desportiva, a Federação Paraense de Futebol, por meio do seu Departamento Jurídico, tomará um rumo distinto, a partir de uma interpretação complemanete diferente.
O diretor jurídico da FPF, Antônio Cristino, alegou que a ausência de uma acusação e citação direta à Federação impossibilita qualquer ação contra o comandante bicolor. “Ouvi na íntegra as palavras do funcionário do Paysandu sobre o jogo e ele não falou ou citou o nome da Federação, a partir daí, não temos nenhuma providência a tomar”, alegou.
O treinador do Clube do Remo, Roberto Fernandes, se defendeu de uma das acusações de Mazola Júnior a respeito da súmula da partida. O treinador bicolor denunciou a ausência de dois jogadores na lista de titulares azulinos. Roberto Fernandes, treinador do Leão, confirmou o fato, mas disse estar respaldado nas leis que regem o jogo.
“Você tem a obrigação de passar a escalação para a arbitragem 45 minutos antes com o número que é suficiente para iniciar uma partida. É só dar uma olhada no código de arbitragem. Então, não vejo nada de mais no que aconteceu”, ponderou.
Emerson Dias, diretor executivo de futebol azulino, também tem a mesma interpretação. “A questão da nossa escalação foi uma estratégia normal no futebol. Conheço o Mazola, sei que ele é marqueteiro, que gosta de chamar a atenção. Se ele ‘ressuscitou’ o Leão, talvez tenha acontecido mesmo e quarta-feira (28/05) tem mais um jogo”, afirmou Emerson Dias, referindo-se ao segundo jogo da final da Taça Estado do Pará.
Amazônia, 24/05/2014
