No Ceju, os atletas pararam para ter uma conversa com torcedores
No Ceju, os atletas pararam para ter uma conversa com torcedores

Cametá e Clube do Remo fazem hoje, às 20h30, no estádio Parque do Bacurau, o jogo de ida da semifinal do primeiro turno do Campeonato Paraense. O jogo de volta será neste domingo, às 16h, no Mangueirão.

Pressionado pelos últimos resultados, o Leão saiu de Belém com a responsabilidade dobrada. Ontem, cerca de 20 membros de uma torcida organizada foram ao último treino dos azulinos, no Ceju, para conversar com os jogadores. Eles pediram que os atletas tivessem mais raça, mas também demonstraram apoio. “Deixamos as nossas famílias em casa para assisti-los jogar”, disse um torcedor.

Para Rogélio, a atitude pacífica do grupo foi positiva. “É uma cobrança sadia, faz parte. Eles nos apoiam e têm o direito de cobrar. Vamos fazer o melhor em nome deles”, prometeu o zagueiro e capitão azulino.

Para a disputa na semifinal, a vantagem de jogar por dois resultados é do Leão, por ter se classificado em segundo lugar, enquanto o Mapará entrou logo atrás, em terceiro, mas os dois empates que garantem os azulinos na final não representam o objetivo da equipe comandada pelo ameaçado técnico Charles Guerreiro que, mais do que nunca, tem a obrigação de vencer e convencer, para permanecer no comando da equipe. Para tanto, seis jogadores estão de volta ao time titular.

Por outro lado, a onzena cametaense chega a mais uma semifinal da condição de ingrata surpresa. Foi dessa forma, em 2012, que conquistaram o título estadual em cima do próprio Remo. O Cametá de 2014 é diferente, porém não menos perigoso. Figuram no time do treinador Adonaldo Vianna, jogadores experientes e conhecedores do adversário, além de um paredão que tem incomodado bastante os grandes da capital, o goleiro Alencar Baú, e um zagueiro que costuma marcar gols na falha das defesas adversárias: Gil. No primeiro confronto na fase classificatória deu Remo. Agora, no entanto, devido às mudanças na tabela, o favoritismo é o primeiro a passar longe.

Diário do Pará, 06/02/2014