Moto Club-MA 2x1 Remo
Moto Club-MA 2x1 Remo

A segunda colocação do grupo A2 foi como um castigo para a irregular campanha do Clube do Remo na Série D do Campeonato Brasileiro. Até aqui, foram 14 pontos conquistados por meio de 4 vitórias e 2 empates. O Leão também perdeu outras 2 vezes.

O atacante Leandro Cearense, ciente da pressão exercida sobre o clube, tentou defender o grupo usando um argumento simples. “Nós perdemos quando dava para perder”, frisou. A queda, entretanto, prejudicou a campanha. Agora, o Remo vai encarar um adversário mais competitivo nas oitavas de final.

O Remo iniciou a competição amargando dois empates, contra Moto Club (MA) e River (PI), sendo que o primeiro destes jogos foi em casa – mandando seus jogos em Bragança, município do nordeste paraense, em função de uma punição imposta pelo STJD.

A série de frustrações, no entanto, foi eliminada quando o time de Roberto Fernandes encarou o saco de pancadas da chave, o Interporto (TO). Uma vitória, fora de casa, indicou que o caminho certo estava sendo trilhado. Surpreendentemente, no entanto, a equipe caiu para o Guarany de Sobral (CE), em casa. Iniciou-se um momento de turbulência em plena competição.

O time principal, já com algumas mudanças de peças, foi forte o suficiente para espantar a crise e devolveu a derrota em Sobral (CE), com juros e correção monetária. O triunfo iniciaria a série de 3 vitórias consecutivas, quando o Leão passou pelo Interporto (TO) e pelo River (PI), sendo que este último embate definiu a classificação antecipada. Porém, o gol da vitória azulina só saiu nos acréscimos do segundo tempo.

Embora evitando o clima amistoso, a delegação remista viajou para o Maranhão, com um peso menor nas costas. O desafio contra o Moto Club (MA) definiria quem seria o primeiro e o segundo colocado do grupo A2. O Leão perdeu de forma incontestável. Como as derrotas não são aceitas no ambiente azulino, a pressão voltará a fazer parte da rotina de Roberto Fernandes. “O Dadá falou lá nos vestiários que a gente reage quando mais precisamos. Tem que ser assim. Vamos focar no mata-mata”, falou Leandro Cearense.

Amazônia, 22/09/2014