Dewson Fernando Freitas
Dewson Fernando Freitas

Após a classificação bicolor para a final do segundo turno, o técnico Mazola Júnior disse que seria interessante ter o árbitro em maior ascensão profissional no Estado, no caso o paraense Dewson Fernando Freitas da Silva, do quadro da CBF e aspirante à Fifa. Questionado sobre a opinião do treinador, o meia remista Thiago Potiguar discorda e diz que sofre uma “marcação pessoal” de alguns árbitros.

“Ele (Mazola) pediu esse cara porque deixa o jogo correr. Pode ver, quantos jogadores do Paysandu levam cartão com ele? Quantas faltas o Capanema faz? O cara é rigoroso e quando você vai reclamar, a primeira coisa que ele diz é para você calar a boca. Ele não tem direito de mandar ninguém calar a boca. Ele não é pai de ninguém para dizer ‘Cala a boca, porque aqui quem manda sou eu'”, dispara.

O jogador pede uma atitude da direção remista. “A diretoria do Remo tem que ver isso, porque não é o Mazola que manda aqui em Belém. Queria um árbitro de fora, para depois não dizerem que um árbitro puxa para um lado ou para o outro. Da Fifa seria bem melhor”, dispara.

O meia também se diz perseguido. “Em uma reunião da arbitragem com os diretores deles, foi dito que não marcavam a meu favor, porque eles acham que reclamo e eles não marcam pelas coisas que faço e falo dentro de campo”, encerra.

Ano passado, quando também foi criticado pelo volante Vanderson, do Paysandu, que o acusou de “perseguição pessoal” por ter sido expulso de campo duas vezes pelo apitador, o árbitro disse que apenas cumpre a regra e o jeito enérgico baseia-se no controle da partida. Dewson também disse na época que, se fosse necessário, expulsaria até o rei de campo.

Diário do Pará, 13/05/2014