Somente após oito rodadas no Campeonato Brasileiro da Série D que o Clube do Remo passou a se preocupar com a questão dos cartões amarelos. Para a série de dois jogos decisivos, que começa neste domingo (14/09), contra o River (PI), no estádio Diogão, em Bragança, o zagueiro Max e o lateral-direito Levy estão “pendurados” com dois cartões amarelos cada.
Se receberem o terceiro, não vão poder enfrentar o Moto Club (MA), fora de casa, na última rodada, no próximo dia 21/09. Porém, no que depender do restante do elenco, caso haja a necessidade de sacrificar algum atleta, o grupo deve superar rapidamente qualquer perda.
Tradicionalmente, os homens de defesa são os mais afetados no quesito faltas. Esse pensamento é compartilhado e defendido pelo zagueiro Max como normal, mas a vantagem do grupo azulino é justamente a qualidade dos demais.
“A gente tem um grupo muito bom, com jogadores qualificados. Qualquer jogador que entrar vai dar conta do recado”, aposta, referindo aos prováveis substitutos, em caso de uma suspensão. “Tanto o Rubran quanto o Negretti têm treinado muito. Eles jogaram os dois amistosos, são excelentes jogadores que temos à disposição”, elogia.
Apesar da tranquilidade, Max sabe que é difícil pensar em ficar de fora na reta final da classificação. “Ninguém quer ficar de fora. O nosso dever lá atrás é marcar e se for preciso acontecer isso, tomar cartão para evitar um gol, é preciso fazer. Se eu tomar cartão, outro jogador entra e vai fazer o mesmo que eu. O dever de todos é trabalhar”, declarou.
No caso de Levy, a responsabilidade, em tese, sobre uma eventual saída, recai sobre o volante Jhonnatan, que tem sido improvisado no setor. “Converso muito com o Fabiano, o Maycki Douglas, o próprio Levy me aconselha muito e acabo aprendendo. O futebol é dinâmico e, às vezes, pela característica do jogador, é preciso fazer mais de uma função”, avalia Jhonnatan.
Diário do Pará, 10/09/2014
