PSC 1x4 Remo (Leandro Cearense)
PSC 1x4 Remo (Leandro Cearense)

Vários jogadores do Clube do Remo têm do que se orgulhar, mas um deles, em especial, saiu com um cartel invejável do clássico que, praticamente, sacramentou o título estadual do Leão. O atacante Leandro Cearense foi um dos protagonistas do primeiro jogo da final do Campeonato Paraense. Nos números, a eficiência foi o ponto alto. Ele se envolveu diretamente em 3 gols da equipe.

No primeiro, um chute cruzado para a área e a sorte, que acompanha quem trabalha, ajudou, afinal o zagueiro Charles desviou para a gol. No terceiro gol remista, uma cabeçada certeira, típica dos grandes artilheiros, deslocando o goleiro Matheus. Foi um gol que desafogou o time, pois o adversário já dava sinais de quem poderia igualar o marcador. Se já estava bom, ficou ótimo, quando Leandro Cearense passou pelo volante Ricardo Capanema e deu um passe açucarado para Ratinho fechar a goleada diante do maior rival.

Foi uma atuação de gala. A satisfação do artilheiro do time no certame estadual, autor de 8 gols, era visível. “Estava devendo uma atuação dessas. Consegui um gol e dois passes para gol. Vocês, que acompanham o meu dia a dia, sabem que trabalho para ajudar o clube quando ele precisa”, disse, ao sair de campo.

O bom momento também é fruto do entrosamento com o companheiro de ataque, Rony. Quem imaginava que o Remo terminaria o estadual com Rony e Leandro Cearense no comando de ataque? A dupla dá mostras, diariamente, do entendimento. Eles se cumprimentam, se isolam e conversam à parte, sorriem constantemente. “Ele é um grande jogador, estou aqui para ajudá-lo e ele também está me ajudando”, explicou, simplesmente, lembrando que assinou o seu gol completando uma jogada de extrema habilidade e velocidade de Rony.

Assim como seus companheiros, Leandro Cearense falou pouco, mas tocou em um ponto fundamental. A quebra do jejum de vitória diante do Paysandu, que já ostentava a marca de 8 jogos sem perder para o Leão. O centroavante azulino tratou de colocar um ponto final nessa história. “Vencemos o Paysandu quando mais precisávamos”, discursou.

Amazônia, 05/06/2014