A fase inconstante não é exclusividade de Eduardo Ramos. Por enquanto, a fórmula “badalação, expectativa e frustração” envolve outros jogadores do elenco remista, caso do meio-campo Athos e do centroavante Leandrão.
Athos não é titular absoluto do Leão e, quando entra no decorrer das partidas, costuma ajudar. Porém, alçado à condição de titular, Athos é discreto. Foi assim no jogo contra o Gavião. A relação custo-produtividade acaba sendo ruim para o clube.
Leandrão corre o risco de acabar o primeiro semestre como a contratação mal-sucedida da temporada. Marcou míseros 2 gols e, por enquanto, padece em meio aos gramados irregulares do Estadual. Leandrão não consegue ser opção para bolas áreas, chega atrasado aos lances de ataque e, quando precisa jogar com a bola, é lento, possibilitando o corte da defesa adversária. Por enquanto, o jogador só mostrou utilidade em bolas paradas, por meio de um chute forte, embora não tenha feito sequer um gol assim.
O atacante já demonstra abatimento. “O sentimento é de tristeza”, disse, após a equipe ser derrotada para o Independente, no último domingo, 20/04. “A gente trabalha durante a semana e tentamos botar em prática o que treinamos e não está encaixando. Isso aí está prejudicando”, afirmou Leandrão, tentando fazer a sua defesa. “Atuei em equipes de ponta e sempre consegui brigar pela artilharia. Nunca passei por esta dificuldade, mas não podemos perder a cabeça. Vamos manter o foco, o trabalho”, garantiu.
A torcida azulina faz uma análise crítica do trio, embora ainda exista tempo para alterar o quadro negativo. “O Leandrão, até agora, não mostrou a que veio. Já o Athos tem demonstrado bom futebol, principalmente depois que ficou no banco. O Eduardo Ramos continua devendo, apesar de que nos últimos jogos tem demonstrado mais vontade. A culpa da atual situação esta lá atrás, quando se formou um bom elenco no papel e não trouxeram uma comissão técnica para armar um time competitivo”, identificou Antenor Filho, torcedor remista.
Amazônia, 22/04/2014
