Remo 1x1 PSC (Ilaílson)
Remo 1x1 PSC (Ilaílson)

Taticamente, o Clube do Remo pareceu entrar em campo disposto a segurar o empate. A superioridade dos bicolores nos dois tempos foi nítida, mas quando parecia que o maior rival seria premiado com o primeiro gol da partida, a figura do atacante Ratinho entrou em cena, dando ares de alívio ao nervosismo do lado azulino, que dificultava a criação das jogadas.

“Nós fizemos por merecer. Passamos o primeiro turno trabalhando muito. A torcida merecia essa conquista. Nada acontece por acaso. Infelizmente, saí de campo. Não estava mais conseguindo correr, mas fiquei até o fim esperando para soltar o grito de campeão”, conta Ratinho, que por muito pouco não deixa o Clube do Remo, insatisfeito com as poucas chances de jogo, no início do campeonato.

Do lado azulino, os três jogadores substituídos, Ratinho, Alex Ruan e Ilaílson, deixaram o gramado por contusões, forçando o técnico Charles Guerreiro a mudar o time, que perdeu a chance de articular o jogo, sobretudo no segundo tempo.

“As contusões atrapalharam os meus planos em campo. Contra o Paragominas, nós tivemos uma situação parecida, mas deu certo. Aqui não usamos várias peças táticas, como o Athos e o Leandro Cearense. Mudamos porque o Ilaílson se machucou, o Alex também. Fomos obrigados a fazer mudança, mas conseguimos segurar o empate e conquistamos o título”, explica o treinador.

Charles Guerreiro, no entanto, não admite que o Remo tenha ficado atrás em número de chances criadas na segunda etapa. “Não recuamos, não. Tivemos chances com o Zé Soares e o Val Barreto. O Paysandu veio com três atacantes, o que é normal para um time que precisava ganhar, mas se você analisar, as jogadas de ataque deles eram praticamente de bolas na área e cobranças de falta, tanto é que o gol deles saiu de escanteio”, reitera o técnico.

Diário do Pará, 24/02/2014