Carlinho Rech, Raphael Andrade, Max e Eduardo Ramos
Carlinho Rech, Raphael Andrade, Max e Eduardo Ramos

A semana de treinos no Baenão se mostrou, ao longo do tempo, uma verdadeira incógnita. Treinos secretos, variações táticas e de formações. Diversas maneiras de montar um grupo que precisa primeiramente reverter a vantagem do adversário, que joga por dois resultados iguais. Depois, por força de uma reafirmação própria, de convencer que é este o grupo a ser, daqui em diante, o responsável por resgatar um título que há seis anos é perseguido.

Exatos 21 dias após a classificação em cima do Independente, o técnico Roberto Fernandes tem nas mãos um grupo incompleto, que já conta com a baixa sentida do meia Ratinho. A ausência do velocista altera significativamente a formação da onzena. Sem ele, o time deve entrar com três zagueiros e dois volantes. No meio, um armador que trabalhe colado a um atacante de velocidade e outro, exclusivo de área.

A outra possibilidade é da equipe recuar o atacante Thiago Potiguar ao meio-campo, na função “original”, como o próprio atleta diz, compondo, ao lado de Athos ou Eduardo Ramos, a dupla no meio, enquanto o garoto Rony entraria novamente ao lado de Leandro Cearense.

Mais uma dúvida vem na defesa: Max e Raphael Andrade são figuras certas na zaga, mas Carlinho Rech tem sido figura constante, seja na defesa ou improvisado na cabeça de área.

É difícil prever o que será o Remo neste Re-Pa, até porque, por duas vezes na última semana, os treinos foram secretos e nem mesmo os jogadores sabem qual será a aposta de Fernandes. “O professor ainda não definiu a equipe, mas estamos testando várias alternativas. É importante, neste momento, que estejamos descansados e concentrados”, opina Raphael Andrade.

Diário do Pará, 22/05/2014