Líder geral do Campeonato Paraense, o Clube do Remo ostenta outra marca considerável, às vésperas de começar a decidir a sua vida na Taça Estado do Pará. É o segundo ataque mais positivo do Estadual, assinalando 32 gols prós, só 3 a menos que o Paysandu, que lidera a classificação geral neste quesito.
Nos últimos 3 jogos, o Leão marcou 7 gols diante das defesas de Independente, Gavião e Paragominas. Se os números estão mais consistentes, um detalhe ainda incomoda. A fase irregular de Leandro Cearense e Val Barreto. Apesar de terem marcado gols nos últimos jogos, a dupla ainda precisa de uma temporada mais convincente.
Ontem, Val Barreto deu entrevistas e lembrou que um gol de sua autoria, marcado por meio de um pênalti diante do PFC, pode servir como motivação. “É hora de pegar confiança”, garantiu “Valotelli”, cujos números são discretos, até aqui, no certame estadual. São apenas 4 gols e, pior, o centroavante nunca se firmou como titular absoluto, alternando jogos como reserva e outros entrando no decorrer da partida.
“A fase mais difícil já passou. Agora passamos para uma mais decisiva e vamos encarar o Independente, que é uma equipe com bons resultados”, afirmou Val, elogiando o adversário com quem o Leão define uma vaga para a final do returno. Ele também defendeu a sua escalação ao lado de Leandro Cearense, dois atacantes com funções semelhantes, alegando que tudo é ajustável nos treinamentos orientados pela comissão técnica.
Val Barreto é a favor de pensar no futuro. Evita comentar sobre as dificuldades que teve na fase classificatória, como um lance no jogo contra o Paragominas, quando o atacante recebeu um passe açucarado de Eduardo Ramos, mas demorou tanto a finalizar que desperdiçou a jogada. “Estamos brigando pela vaga na Série D e a cobrança para cima gente é maior”, disse.
Nesta reta decisiva do campeonato, Val Barreto recomenda um comportamento para os seus companheiros voltarem a conquistar um turno e, assim, sacramentar o título estadual. “Decidimos o nosso futuro. São dias importantes, então, temos quer ter concentração total”, receitou.
Amazônia, 16/04/2014
