Remo 2x1 Cametá (Eduardo Ramos)

Tida como uma das maiores ações de marketing do futebol paraense, a “camisa 33” – alusiva ao tabu de 33 jogos sem perder para o rival, Paysandu, – causou expectativa para contratação, festa controversa na apresentação e acabou sendo rejeitada pelo jogador, que foi o maior investimento do clube para a temporada. Eduardo Ramos não usará mais a 33 do Remo. “Qualquer um pode usá-la”, rebateu Henrique Custódio, diretor de futebol azulino.

O cartola remista falou que a camisa é um símbolo e não o atleta. “A (camisa) 33 é um projeto de marketing. Deu certo, porque vendemos camisas e isto deu renda ao clube, mas o que aconteceu dentro de campo é outra história. A camisa será guardada como símbolo, mas o jogador pode usar a camisa que quiser”, falou.

Perguntado se haveria a possibilidade de outro comandado do técnico Roberto Fernandes passar a jogar com o número nas costas, Custódio deixou em aberto. “Não tem nada decidido sobre isto. É um assunto que deve ser conversado, principalmente com o nosso diretor de marketing, Fábio Bentes. Estamos falando de uma camisa e um número”, frisou.

Eduardo Ramos, que foi contratado pelo Remo depois de ser um dos melhores jogadores do Parazão 2013 atuando pelo Paysandu, vendeu 70% dos seus direitos federativos ao Leão e firmou vínculo contratual até 2016. No entanto, por não ter correspondido em campo às expectativas azulinas, o meia pode ser emprestado assim que acabar o Estadual.

ORM News, 29/04/2014