Outro assunto que ainda ecoa nos bastidores azulinos foi a saída precoce do zagueiro Raphael Andrade, expulso aos 42 minutos do primeiro tempo contra o Independente de Tucuruí, ficando fora da volta do dia 01/05. O jogador foi criticado por dar continuidade em uma sequência infeliz de expulsões que vêm ocorrendo na equipe azulina.
Primeiro foi o atacante Val Barreto, seguido do zagueiro Carlinho Rech e do atacante Thiago Potiguar. Todos eles tomaram cartão vermelho em situações consideradas desnecessárias.
Andrade, ao lembrar, se diz muito arrependido, mas contesta a versão que lhe atribui total responsabilidade no lance. “Foi complicado. Pensei 50 vezes naquele lance, não tive a intenção de machucar. Tanto que tirei a perna logo em seguida, aí ficou a critério de quem viu”, relembra o jogador azulino.
Segundo ele, os dois envolvidos na falta tentaram se resguardar, mas infelizmente o árbitro usou a entrada dele como álibi para o cartão vermelho. “O jogador que participou do lance (Jaquinha) também tirou a perna. Foi um lance infeliz e fiquei muito chateado comigo mesmo. Não vou me isentar de culpa, mas também sei da minha responsabilidade”, disse.
Sobre a possibilidade de multa, o diretor Thiago Passos fez uma avaliação diferente do ocorrido e decidiu não multá-lo em 40% do salário, como havia feito nos três casos citados anteriormente. “Nosso critério, para este caso, foi diferente. Achamos que houve exagero por parte da arbitragem. Não entendemos como culpa do atleta. Então, nós lamentamos o fato, mas o atleta não sofrerá qualquer punição”, assegura.
Diário do Pará, 24/04/2014