Com as tentativas da direção azulina de mudar o local das partidas subsequentes do Remo na Série D para Cametá e depois Castanhal, sob a justificativa das condições precárias do gramado do Diogão, o tema foi comentado pelos próprios atletas.
O lateral-direito Levy avaliou que o estado do campo onde o Leão já disputou dois jogos como mandante realmente não é dos melhores, mas não é diferente do que o time enfrenta nos jogos fora de casa.
“O problema mesmo são esses cinco anos que o clube fica na luta para chegar à Série C e não consegue. Às vezes, ficou até sem disputar a Série D. Qualquer problema acaba ficando maior por conta da pressão que há no clube por esse acesso. Graças a Deus conseguimos vencer o Parazão e tiramos esse peso das costas, mas a pressão pelo acesso só vai acabar quando o time subir. Até lá, temos que esquecer essa polêmica do gramado e nos concentrar em jogar”, ressaltou o lateral.
O fato de ainda não ter vencido jogando no Diogão incomoda o grupo do Remo, mas Levy garante que serve mais como estímulo. “Temos essa marca de ainda não ter vencido jogando lá, mas é por isso mesmo que queremos vencer para quebrar essa ‘zica’. O Diogão é a nossa casa. Enquanto não pudermos jogar no Baenão, temos que nos impor dentro de casa”, completou.
Diário do Pará, 04/09/2014