Com base na campanha construída pelos azulinos nesta temporada, a conquista do título do primeiro turno do Parazão e a vaga antecipada à Série D, o Clube do Remo vai bem. A montagem de um time caro, com “estrelas” que até o momento não brilharam, não escondem a eficiência nos momentos decisivos. A prova disso foi a conquista do primeiro turno em cima do Paysandu, sem ter tido propriamente sucesso. Foram dois empates.
A justificativa, entretanto, esbarra em um ponto nervoso que maltrata qualquer coração azulino. Em 2014, foram seis jogos contra o maior rival e sequer uma vitória. Foram quatro empates e duas derrotas. Nenhuma delas, no entanto, mostrou um distanciamento técnico absurdo para o maior rival. Nesse quesito, não só a torcida, como os próprios jogadores se incomodam com a escrita negativa.
“Já está na hora. O nosso torcedor não merece passar tanto tempo sem comemorar uma vitória sobre o nosso maior rival. A gente já se sente incomodado com essa situação, mesmo que tenhamos conquistado um título, mas precisamos de uma vitória para dar um gás, uma confiança a mais para decidir conquistar o título”, ressalta o atacante Leandro Cearense.
Para o técnico Roberto Fernandes, o principal a ser mantido nesse momento é o equilíbrio, pois, pelo número de confrontos, é impossível não saber nada sobre o adversário. “As duas equipes se conhecem bem e até agora foram seis jogos, onde não ganhamos nenhum, então é preciso ter cuidado para não sermos surpreendidos por eles. O Remo precisa entrar bem para desequilibrar no início”, dá a dica.
Diário do Pará, 22/05/2014
