São Francisco 3x1 Remo (Thiago Galhardo)
São Francisco 3x1 Remo (Thiago Galhardo)

Em uma partida que era para trazer alívio ao Clube do Remo, o apito final dos 90 minutos no estádio Colosso do Tapajós trouxe o inverso. Os 3 a 1 aplicados pelo São Francisco geraram angústia ao ambiente do Remo. Por sorte, muita sorte e nem tanto desespero. Foi o que se percebeu ao analisar a tabela após a conclusão da sexta rodada.

Agora, para a última rodada da fase de classificação do Parazão, contra o Águia de Marabá, o Leão depende só de si para se classificar: uma vitória simples recoloca a equipe no G-4 e no quadrangular das semifinais, graças ao confronto direto entre Paysandu x Santa Cruz e Tuna x Paragominas na rodada derradeira do segundo turno.

Ontem, quem realmente saiu feliz foi o Leão Santareno que, depois de nove rodadas, voltou a vencer e praticamente escapou do rebaixamento. No começo, o jogo dava a impressão que se tratava de uma extensão da última partida do Remo, contra o Paragominas, mas dessa vez com o time corrigindo os erros. Tocando bola pé em pé, marcando bem e com garra, o Remo começou a partida superior.

Porém, em questão de oito minutos, uma reviravolta definiu o primeiro tempo no Barbalhão. Tudo começou com primeiro e certeiro chute do São Francisco. Aos 27 minutos, Diego Carioca inaugurou o placar; cinco minutos depois, Paulista conseguiu o empate. Contudo, o leitor deve lembrar: o jogo era parecido com o do Arena Verde. O chute de fora da área precisava ser aproveitado. Foi o que Jeferson fez aos 35 minutos, marcando um belo gol de fora da área.

Na etapa complementar, quem começou melhor, ao contrário do primeiro tempo, foi o time de Joacy Moura. No primeiro escanteio, Aldair aproveitou o bom cruzamento na área e cabeceou na trave. O Leão de Santarém precisou de mais nove minutos para acertar o pé. Novamente bola na área, Mário Augusto aparece como elemento surpresa e desvia para o fundo das redes.

O terceiro gol santareno causou sentimentos antagônicos nos Leões: o do Tapajós, tranquilo com dois gols de vantagem, tinha consciência em suas jogadas, administrando a vitória. Já o da capital, entrou em desespero: fez três alterações, mudou para o 4-4-2, um jogador de meia no lugar de um lateral. O máximo que veio foi uma bola na trave de Berg. E foi só. O alívio já estava ao lado de quem merecia.

Diário do Pará, 25/03/2013

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