Agnaldo
Agnaldo

O Remo prepara a festa para apresentar à torcida o seu elenco para a próxima temporada, neste domingo (15/12), às 16h no estádio Mangueirão, em jogo amistoso contra o Londrina (PR). Antes do jogo, outra partida chama atenção, já que na preliminar ex-jogadores do Remo entre os anos de 1993 a 1997 – período em que o Remo ficou sem perder para o Paysandu, totalizando 33 partidas, enfrentarão um time formado por profissionais da imprensa paraense.

Uma das figuras mais lembradas neste período pela torcida remista é o ex-jogador Agnaldo de Jesus, o “Seu Boneco”. Agnaldo será um dos atletas que pisará novamente no gramado do Mangueirão, local de muitos jogos do tabu remista. Seu Boneco confessou ter ficado emocionado com o convite do Remo para a partida e confia na nova diretoria para reerguer o Remo no próximo ano.

“É uma honra vestir a camisa do Remo novamente. É o clube que eu amo, onde passei sete anos (1990 a 1997) e conquistei títulos. Passa um filme na cabeça, tudo que vivi se contrasta com a atual situação do Remo, mas as pessoas que comandam o Remo estão mostrando que podem tirar o clube desta situação. Estádio e ginásio sendo reformados, ônibus novo, funcionários sendo pagos, tudo isto faz um clube vencedor. Eles me passam confiança!”, disse.

Perguntado sobre o jogo que marcou, nas 33 partidas sem perder para o maior rival, Agnaldo apontou um duelo em que exerceu duas funções com a bola rolando.

“Foi o último jogo do tabu de 33 jogos, estávamos sem técnico e com o time abalado com a perda da Copa Norte, para o Rio Branco (AC). Eu e o Belterra assumimos o comando do time, na final do primeiro turno do Parazão. Estávamos perdendo por 1 a 0, foi quando deixamos o time com cinco atacantes no segundo tempo e viramos a partida para 3 a 1. Foi uma festa difícil de explicar, por todas as circunstâncias que envolveram o jogo”, comentou.

Agnaldo não sabe se irá segurar as lágrimas quando entrar em campo. “Vestir a camisa do Remo novamente em uma partida e com grande torcida é algo que não imaginava. Será difícil não segurar as lágrimas, por tudo que passamos na década de 90, um período mágico onde as dificuldades eram sempre vencidas com bastante raça”, concluiu.

Portal ORM, 11/12/2013