Santa Cruz não apareceu para jogar no Mangueirão e Paysandu foi declarado vencedor pelo placar de 3x0
Santa Cruz não apareceu para jogar no Mangueirão e Paysandu foi declarado vencedor pelo placar de 3x0

“Não desistimos de nada. Agora que começou a luta do Santa Cruz pelos seus direitos”, disse o advogado André Cavalcante, contratado pela diretoria do Santa Cruz para tratar dos interesses do clube junto à Federação Paraense de Futebol (FPF). De acordo com ele, apesar da decisão do presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Antônio Cândido Barra Brito, de indeferir o pedido de suspensão da sétima rodada do Segundo Turno do Parazão, o time de Salinópolis ainda aguarda o julgamento do mérito da ação para tomar novas medidas.

“Ontem foi julgado apenas o pedido preliminar, que visava paralisar a rodada. Agora, com o julgamento do mérito, temos a possibilidade de que seja feita uma análise mais criteriosa da nossa ação, que mostra uma série de irregularidades no desmembramento da rodada e na mudança de local do jogo entre Paysandu e Santa Cruz. Os clubes não podem ter uma relação de submissão com a FPF, que hoje vive um momento de mandos e desmandos”, disse.

André Cavalcante deixou claro que não teve influência na decisão do Santa Cruz em não entrar em campo na quarta-feira, contra o Paysandu, no Mangueirão, o que caracterizou o WO. O advogado agora espera a súmula do árbitro Benedito Pinto da Silva para pedir a anulação do partida. Para ele, a equipe do técnico Sinomar Naves ainda não está desclassificada da Taça Estado do Pará.

“Preciso dessa súmula para pedir a anulação do jogo, já que tudo foi feito de maneira irregular. Nem comunicado oficial da data e local o clube teve. O Santa Cruz foi declarado perdedor por 3 a 0, mas ainda é um dos semifinalistas do Segundo Turno pela pontuação. Até para que haja a perda dos 10 pontos, como estão comentando, é preciso um julgamento. Vamos esgotar todas as instâncias desportivas e até a Justiça Comum, quem sabe, pelos direitos. Mostrei para o Santa Cruz todos os riscos em não entrar em campo, mas eles tiveram uma atitude corajosa contra a arbitrariedade no futebol paraense”, finalizou.

Globo Esporte.com, 28/03/2013