Maurício Bororó
Maurício Bororó

A semana inicia com uma polêmica envolvendo Clube do Remo e Paysandu, um tempero a mais para o Re-Pa das semifinais do Segundo Turno do Campeonato Paraense. Enquanto o time bicolor não abre mão de jogar no próximo sábado, como previa a tabela antes das ações do Santa Cruz de Cuiarana que paralisaram o Estadual, o Leão quer entrar em campo no domingo, já que enfrenta o Flamengo (RJ) na quarta-feira, às 22h, pela Copa do Brasil.

O departamento técnico da Federação Paraense de Futebol (FPF) se reúne na tarde desta segunda-feira com os representantes de Remo, Paysandu, Paragominas e Tuna Luso para tratar das partidas do final de semana. A FPF poderia marcar os clássicos para os dois próximos domingos (21 e 28/04) e os confrontos entre Jacaré e Lusa para os sábados (20 e 27/04), porém os bicolores não concordam com as mudanças, já que os remistas não teriam aceitado a mesma proposta do rival, antes do jogo diante do São Raimundo (RR), pela Copa do Brasil.

“Procurei o Pirão (vice-presidente do Remo) e propus os dois jogos aos domingos, mesmo antes de saber do resultado do jogo em Boa Vista. As duas equipes estariam tendo proveito do jogo no domingo, já que teriam partidas no meio da semana, mas o Remo não aceitou, acreditando que nossa viagem seria mais desgastante. Agora o Paysandu não tem jogo no meio da semana e não quer jogar domingo, quer que a tabela seja cumprida com o clássico no sábado”, disse Vandick.

Maurício Bororó, membro da diretoria de futebol do Remo, afirmou que o Leão vai se fazer presente na reunião marcada para acontecer na tarde de hoje na FPF com o presidente Sérgio Cabeça, com o vice Zeca Pirão, além do advogado Luiz Neto. Segundo Bororó, o Leão vai lutar de todas as formas para que não jogue no sábado.

“Vamos enfrentar o Flamengo na quarta-feira e chegar em Belém por volta de 01h de sexta-feira. Precisamos de 66h para descansar, como rege o Estatuto do Torcedor. Temos um bom relacionamento com FPF e Paysandu, mas não vamos abrir mão de brigar pelo melhor do Remo. É uma questão de bom senso. É uma guerra e vamos em busca dos nossos direitos. Não queremos radicalizar, apenas sentar e conversar”, avisou.

Globo Esporte.com, 15/04/2013