Jogadores remistas treinam na caixa de areia
Jogadores remistas treinam na caixa de areia

Dentro da expectativa apresentada pelo Departamento de Futebol, existem vários níveis técnicos a serem regulados. A intenção, segundo Erick Cavalcante, fisiologista do clube, é deixar todos os atletas no mesmo patamar de jogo, sendo necessário igualá-los desde agora.

“O trabalho consiste em homogeneizar a condição desses atletas, preparando-os para enfrentar as adversidades que os jogos vão exigir. Sabemos que é complicado competir com as condições de clima, de jogo, mas a parte onde vamos focar é justamente no reforço muscular, para que eles não sejam afetados com o decorrer dos campeonatos”, detalha o fisiologista.

Outro questionamento levantado ao profissional está relacionado à chegada dos novos jogadores, ditos pela diretoria como “atletas de Série A e Série B”. À primeira vista, é possível concluir que os atletas estão acostumados com condições de jogo melhores, ou seja, trazê-los para Belém requer preparação específica para adaptá-los ao futebol praticado na região Norte.

“Em relação a esses jogadores, não só as condições de jogo influenciam no rendimento em campo. Existe a questão do clima. Muitos deles chegam aqui e não se adaptam, daí começam a sentir cãibras, dores musculares, mas tudo porque a carga de trabalho não é dosada corretamente”, pontua. “Somado ao desgaste dos nossos gramados, vamos trabalhar com uma carga a mais, para que eles possam suportar a maratona de jogos sem sofrer maiores desgastes”, completa o fisiologista.

Diário do Pará, 13/11/2013