O Remo não tomou conhecimento do Cametá e venceu o atual campeão paraense por 3 a 1, ontem, no Baenão, jogando boa parte dos 90 minutos no 4-4-2. A atuação do time, regular, rendeu a liderança isolada da tabela no segundo turno, e confiança para o quarto clássico Re-Pa do ano, marcado para domingo, no Mangueirão.
Pelo lado do Cametá, o resultado foi visto com desconfiança pelo fato de ter sido iniciado em um pênalti que a comissão técnica do Mapará discorda. O atual campeão enfrenta a Tuna, sábado, no Parque do Bacurau.
O Remo começou a partida no esquema 4-4-2. Como o técnico Flávio Araújo havia avisado, a falta de entrosamento seria um entrave principalmente no começo da partida. Com o Cametá adiantando a marcação, o Remo teve problemas para sair jogando, já que os volantes estavam jogando longe dos meias.
Após certa pressão azulina, o Cametá abriu o placar em um lance isolado: Vélber cobrou o escanteio no primeiro pau e volante Wilson desviou. Para empatar, o Remo quebrou um tabu. Paulista sofreu uma falta na entrada da área. Na cobrança, feita por ele próprio, Marcelo Pitbull colocou a mão na bola e o juiz deu pênalti e puniu Adelson, que nem na barreira estava, com cartão amarelo. Paulista bateu bem e empatou o jogo.
No segundo tempo, os dois times vieram iguais, mas o futebol só voltou cerca de 20 minutos depois, superando um início frio de ambas as partes. Mais uma vez foi a velocidade que ajudou o Remo. Dessa vez pelo lado direito, com Guerra recebendo de Paulista e cruzando para Galhardo, que bateu de primeira e venceu Labilá.
Poucos minutos depois, o Remo chegou ao terceiro gol, com Zé Antônio cobrando com força a falta sofrida por Val Barreto. Impondo um ritmo forte, o Remo poderia ter feito o quarto, com Val Barreto, no fim, mas o placar já foi suficiente para alegrar a torcida e o técnico e embalar para o Re-Pa.
Amazônia, 14/03/2013
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