Diogo Capela
Diogo Capela

É possível que o técnico Flávio Araújo possa armar o sistema tático hoje, no último treino, pela manhã, antes da viagem para Paragominas, que acontece no período da tarde. Afinal, poucos curiosos aparecem pelo Baenão aos sábados e a tática do mistério continua sendo a tônica de Flávio Araújo.

No entanto, ao mesmo tempo em que o Clube do Remo precisa de um tento para ficar tranquilo na final da Taça Estado do Pará, o time também não pode se expor e levar um gol de início. Por isso mesmo, a formação mais provável que Flávio Araújo irá adotar fica entre o 3-6-1 ou 4-5-1. Por mais que, a primeira vista, o sistema possa parecer defensivo, Araújo, com excesso de jogadores no meio de campo, conseguiu corrigir o setor mais falho do time, nos dois jogos contra o Paysandu, nas semifinais.

Para o meio Diogo Capela, a aproximação entre os jogadores na “meiuca” deu mais volume de jogo e, consequentemente, posse de bola. “Fizemos uns jogos que não estavam dando certo, mas no Re-Pa, graças a Deus, deu tudo certo. Tivemos volume de jogo e posse de bola, fora que todo mundo se entregou”, diz Capela, acreditando que, a partir de agora, basta dar seguimento no novo sistema.

“O professor armou esse esquema que deu certo. Agora, nos próximos jogos que formos atuando, vamos ter mais confiança. Só não pode deixar a peteca cair agora que falta só mais um jogo”, admite.

Para o lateral Alex Ruan, o sistema deu certo porque o Remo joga no coletivo. “Independente da formação, nós temos um grupo. Aqui não é só um time, aqui nós temos um grupo, que quem entra, supre a necessidade e já sabe o que precisa ser feito”, considera.

Diário do Pará, 04/05/2013