A surpreendente e, ao mesmo tempo, animadora notícia de que, através da Justiça Comum, o Clube do Remo volta a ter chances de disputar a Série D, está sendo tratada com cautela pela diretoria azulina. Ontem à noite, os diretores não chegaram a se reunir em virtude do presidente em exercício, Zeca Pirão, se encontrar adoentado. No entanto, já houve uma conversa entre eles.
“Nós não queremos fazer um alarde e nem nada. Claro que a notícia nos alegrou, mas estamos mantendo os pés no chão. O nosso torcedor já passou por muita coisa. Agora, é uma decisão que não depende de nada da diretoria do Remo, mas sim, somente dos advogados do torcedor que entrou com a ação”, afirmou Maurício Bororó. “Vamos acompanhar tudo, mas com cautela”, ressaltou.
Mantendo o discurso na prudência, Bororó não quis falar sobre planos futuros. “A gente não pensou em nada. Preferimos não analisar por essa ótica para não criar uma nova expectativa ao torcedor”, explicou o diretor de futebol, referindo-se ao episódio do início do mês passado, quando o Remo foi dado como certo na disputa do certame da Série D, mas acabou ficando de fora na última hora.
De qualquer forma, o dirigente disse aos jogadores que estão com os contratos encerrados com o clube que pode haver uma reviravolta. “Nosso pensamento, no momento, é conseguir o dinheiro para pagar esses atletas e desmanchar o elenco. Caso venha uma notícia boa, podemos renegociar com quem interessar a nossa comissão técnica”, declarou.
Diário do Pará, 06/07/2013