Carlinhos Rech
Carlinhos Rech

Apesar das notícias veiculadas em sites de futebol e em emissoras de rádio de Belém, a diretoria do Remo jura de pés juntos que não haverá dispensas no time. O primeiro a negar a informação foi o vice-presidente do clube, Maurício Bororó. “Ainda não foi nem falado nada de dispensa aqui entre nós. Não existe qualquer lista definida com os jogadores que poderão deixar o clube antes da pré-temporada em Salinas, até porque ainda não houve a reunião entre a diretoria e a comissão técnica para tratar desse assunto”, garantiu o dirigente.

Os nomes ventilados como prováveis dispensados no Baenão foram os do goleiro Lino, dos zagueiros Carlinho Rech e Gabriel e dos atacantes Branco e Jayme. O vice-presidente de Futebol, Henrique Custódio, também desmentiu a informação. “Não comentamos nada sobre dispensas. Essas notícias deixam os atletas apreensivos. Já conversamos com eles e isso não existe. Gostaria de desmentir essa informação, pois ela não procede”, afirmou.

Para reforçar o argumento da cartolagem, Bororó lembrou que o zagueiro Henrique já renovou contrato com o clube até julho de 2015. Portanto, estaria assegurado no grupo do técnico Charles Guerreiro.

O dirigente também não confirmou os comentários de que o atacante Jayme, artilheiro do time sub-20 na conquista da Copa Norte da categoria, poderia ser emprestado para outro clube por conta de um comportamento extracampo nada exemplar.

Apesar de negar a existência de uma lista de dispensas neste momento, o vice-presidente remista confirmou a necessidade do clube liberar alguns jogadores, seja em definitivo ou por empréstimo. Algo inevitável, segundo ele, em virtude da chegada em breve de pelo menos oito reforços para a temporada 2014.

“Qualquer tipo de avaliação do elenco será feita em conjunto pela direção de futebol e a comissão técnica. Não existe lista de dispensas no Remo. Por outro lado, evidentemente que sabemos que dificilmente ficaremos com todos os jogadores que estão no grupo atual, principalmente depois da chegada das novas contratações. Precisamos reforçar o elenco, mas ele não pode ficar inchado. O Charles Guerreiro já disse que pretende trabalhar com um grupo enxuto, de 28 a 30 jogadores no máximo”, destacou.

Amazônia, 20/11/2013