Para ter uma temporada realmente vencedora, o Clube do Remo resolveu apostar pesado: estimativas da própria diretoria preveem uma folha salarial de aproximadamente R$ 450 mil. Para um time que busca a Série D, a média financeira é absolutamente superior a dos adversários. No campeonato de 2012, um dos adversários do Remo, o Vilhena (RO), trabalhava com folha de R$ 30 mil, valor pago a dois atletas do Leão na época.
O que Charles Guerreiro pensa disso? Onde estão as carências do Remo e o que os novatos podem agregar? São respostas simples na teoria, aos poucos garantidas na prática.
“Nós precisamos de reforços e eles estão chegando. Acredito que dois jogadores em cada posição seria muito bom. Agora, isoladamente, o Remo precisa de um lateral-direito, um esquerdo e um meia de ligação”, ressalta o técnico.
Na visão de Charles, um dos setores mais estáveis do elenco é o ataque. “Na frente estamos bem servidos. Tem o Leandro Cearense, o Val Barreto, além do outro atacante que vai chegar. Os jogadores têm que ser escolhidos a dedo. Não adianta inchar o elenco com jogador sem qualidade. O atleta que reforçar o Remo, precisa vestir a camisa e as escolhas dos jogadores, por esse motivo, foram muito bem estudadas pela diretoria”, garante o treinador que, assim como os diretores, também não revela os contratados.
Diário do Pará, 01/12/2013
