Henrique
Henrique

Ao que parece, o contrato assinado ainda em agosto não foi suficiente para acabar com as especulações sobre o futuro de Henrique no Baenão. Ao contrário, deu gás àqueles que dão como certa a saída do zagueiro. Os boatos foram prontamente desmentidos pelo vice-presidente do Remo, Maurício Bororó. Para completar, o presidente Zeca Pirão também negou que o defensor esteja correndo qualquer risco de integrar a lista de dispensas que deve ser divulgada até o final do mês.

Procurado para falar sobre o assunto, Henrique lamentou que seu nome tenha sido envolvido em especulações. O zagueiro confirmou a informação de que assinou sua renovação contratual em agosto e que tem contrato até 2014 com o Leão Azul.

“Logo que voltamos aos treinamentos, após as férias de julho, acabei sofrendo uma contusão grave no joelho direito e antes mesmo de iniciar o tratamento de recuperação, a diretoria me chamou para assinar a renovação. Por isso, até estranhei o envolvimento do meu nome nesse tipo de assunto, porque pega até mal para um atleta ter seu nome citado como possível dispensado”, lamentou Henrique.

O zagueiro, que passou por uma cirurgia no joelho direito há pouco mais de três meses, retornou aos treinos recentemente e até já participou de alguns amistosos sob o comando do técnico Charles Guerreiro. No entanto, ainda paira no ar certa dúvida quanto às reais condições físicas do atleta para a próxima temporada. Esta dúvida, que também foi levantada em alguns setores da diretoria azulina, pode ter funcionado como combustível aos boatos de que a saída do jogador está próxima. Há quem diga que ele deve ser chamado para negociar uma rescisão amigável. Tudo isso, no entanto, foi descartado por todos os diretores remistas.

Ontem, o diretor de futebol Thiago Passos foi contundente ao negar a possibilidade de liberação de Henrique e de outros jogadores, cujos nomes foram envolvidos na boataria sobre a “vassourada” no Baenão.

“O que tem de verdade é que existe muito fofoqueiro no futebol paraense. São pessoas que querem o mal do Remo, pessoas que são nocivas ao Clube do Remo e que precisam, de uma vez por todas, serem expurgadas não só de Belém, mas do Pará. Não há nada de verdade nisso. A gente está em um momento de aglutinação, agregando valor e não desagregando. São jogadores que permaneceram no clube durante um período de dificuldade e vão superar isso junto conosco em momentos de grande alegria”, disparou Thiago.

O Liberal, 21/11/2013