Jogadores remistas treinam no Baenão
Jogadores remistas treinam no Baenão

Uma reunião de aproximadamente uma hora de duração abriu a manhã de treinamentos no Remo. A pauta da reunião foi o atraso e o não cumprimento da promessa por parte da diretoria, que ficou de acertar as rescisões contratuais nesta semana e também acabou adiando esta decisão. Os jogadores deram mais um voto de confiança, mas querem que o clube apresente soluções práticas.

Convocado pelos jogadores, que anunciaram que só treinariam depois que alguém da diretoria se dispusesse a conversar com o grupo, o diretor de futebol Maurício Bororó disse aos atletas que a diretoria azulina está fazendo tudo ao seu alcance para poder efetuar os pagamentos até o final da próxima semana, o que também provoca o adiamento da divulgação da lista de dispensas.

“Falei para eles que a situação do Remo está muito complicada, já que não temos competição para disputar no segundo semestre. Falei sobre a possibilidade de amistosos. Também falei sobre a vaga na Série D, que ainda é uma coisa muito difícil e que não depende mais de nós. E que, para piorar, o torneio que estava sendo organizado pela Sportv não deve mais acontecer. Apesar de tudo isso, o presidente Sérgio Cabeça e o vice Zeca Pirão estão correndo atrás do dinheiro para poder fechar a folha salarial de junho e fazer as rescisões”, revelou o dirigente remista.

Único cartola que tem comparecido diariamente no Baenão, Bororó disse compreender a situação incômoda dos jogadores com a falta de pagamento. Os salários de junho estão atrasados há 12 dias. O presidente Sérgio Cabeça havia prometido que parte dos pagamentos seria feita até ontem, mas a promessa não foi cumprida.

“É claro que a gente entende a situação dos jogadores e dos funcionários. Quem trabalha tem direito a receber seu pagamento. Por isso, fiz questão de ir conversar com eles. Expliquei tudo o que eles queriam saber e, como até hoje cumprimos todos os nossos compromissos com este grupo, eles nos deram mais um voto de confiança”, frisou Bororó.

O Liberal, 22/06/2013