Edilsinho
Edilsinho

“Os jogadores irão aprender as jogadas com muita repetição, por isso estamos intensificando os treinamentos coletivos, porque queremos que a equipe comece a criar forma de jogar e a se acostumar com a nossa forma de trabalho”. A declaração dada pelo técnico Flávio Araújo, na sua coletiva de imprensa nesta quarta-feira, justificava a imagem para quem adentrava ao estádio Baenão na tarde de ontem: mais um coletivo, o terceiro consecutivo.

Como adotou nas vezes anteriores, o time sub-19 do Clube do Remo foi o adversário do time principal. Em campo, um treino movimentando, com a equipe sub-19 mais agressiva. Profissionais tentam se entrosar mais a cada dia que passa. O time sub-19, por sua vez, já trabalha junto desde o início do ano. Mesmo assim, o time principal venceu por 1 a 0, com o gol do meia Edilsinho. A intensidade nos treinos, porém, parece ser sentida por alguns jogadores. É o caso do volante Tony e do lateral-direito Walber. O primeiro sente fortes dores na coxa esquerda e foi poupado; já o segundo tem no adutor da coxa direita a justificativa para a falta.

Na ausência dos médicos azulinos para dar entrevista à imprensa, o meia Eldisinho foi quem explicou o que se passa no Baenão. “Essas dores são normais na gente, são dores musculares. O Tony, por exemplo, tem que parar um pouquinho para voltar bem. Não adianta treinar com muita dor, porque não vai fazer o trabalho 100% e não vai condicionar. Então, são dores normais. Uns sentem mais, outros menos. Daqui a uns cinco dias, depois do Natal, tenho fé que cada um segue sem dor”, respondeu o meia Edilsinho, quando questionado se os treinamentos estavam pesados.

Diário do Pará, 21/12/2012