Por que o grupo de Milton Campos e Miléo Júnior precisa de autonomia oficializada para assumir o futebol, o marketing, o comercial e as finanças do Remo? Porque o presidente Manoel Ribeiro atrapalhou esse grupo na relação com a Justiça do Trabalho e com profissionais que trabalharam na Série C. O problema foi sempre o mesmo: descumprimento de compromissos.
Agora, o presidente está desacreditado para conduzir o Remo, mas agarrado ao cargo, manifestando uma honra que não teve nas várias situações em que deu palavra. Por isso, agora o grupo Campos/Miléo exige garantias em documento, para um acordo que ainda não foi fechado. Aí está o nó do momento nos bastidores azulinos.
O grupo liderado por Milton Campos e Antônio Miléo Júnior tem credibilidade, mas não tem o poder. Manoel Ribeiro tem o poder, mas não tem credibilidade. Nesse impasse, o Remo tem pressa por uma solução, para resolver as pendências de 2017 e tomar providências para 2018.
Outra possibilidade é a cassação do presidente, caso se confirmem irregularidades nas contas da pseuda gestão.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 03/10/2017