Henrique Custódio
Henrique Custódio

Foram 16 anos de atuações no clube. De diretor do Departamento Médico amador, Henrique Custódio chegou a ocupar a vice-presidente do Remo. Ele poderia, enfim, realizar o antigo sonho de assumir o cargo máximo, após a renúncia de Pedro Minowa. No entanto, na manhã desta segunda-feira (09/11), o médico cardiologista decidiu tomar o mesmo rumo do antigo mandatário azulino.

Licenciado do cargo desde maio, o vice-presidente entregou a sua carta de renúncia a Manoel Ribeiro, que segue à frente do clube até que as novas eleições sejam marcadas. A saída, segundo Henrique Custódio, aconteceu em função de assuntos particulares.

“Tenho que acompanhar a minha família. Fizemos uma reunião e os meus familiares solicitaram que fizesse essa renúncia. Fiz também por compromissos profissionais, que são muitos. Não teria tempo. Então, fui acompanhando a minha família e a minha vida profissional. Foi uma aprendizagem, foi um engrandecimento para mim, mais experiência. Cada vez mais assimilei mais ensinamentos aqui dentro do Remo. Acredito que foi um balanço positivo por tudo que ocorreu na minha vida aqui dentro do Remo”, comentou.

Primeira diretoria eleita na história do clube através do voto direto, a chapa composta por Pedro Minowa (presidente) e Henrique Custódio (vice) deixa o Remo menos de um ano após assumir o comando. A curta gestão foi marcada por salários atrasados e até greves de jogadores.

Porém, antes do afastamento de ambos, o time conquistou o bicampeonato paraense e foi vice na Copa Verde. Na Série D, ao comando do presidente em exercício, Manoel Ribeiro, o Leão conseguiu o tão sonhado acesso à Série C, depois de 7 anos.

Depois de renunciar à vice-presidência, Henrique Custódio revelou que não pretende mais ocupar nenhum cargo na diretoria, mas promete contribuir dentro de sua especialidade.

“Cheguei à vice-presidência do clube com 16 anos de grandes contribuições, que acredito que tenham sido contribuições responsáveis, com avaliação de atletas em todas as categorias do Remo, mas acredito que chegou o momento de ajudar apenas na área cardiológica. Quem sabe futuramente, em um Conselho Deliberativo (Condel), mas a nível de Codir (Conselho Diretor), para mim já chegou ao ponto final”, encerrou o agora ex-vice-presidente remista.

Portal Arquibancada, 09/11/2015