O Remo recebeu um “golpe” contra o planejamento do clube nesta quarta-feira (08/01). Uma das camisas desenvolvidas para o ano de 2014, a amarela que comemora o tetracampeonato mundial do Brasil em 1994, foi lançada antes do previsto pela empresa de material esportivo do Leão, sem a autorização da diretoria remista.
“Eles pediram para fazer o lançamento da camisa no dia 09/01. Nós pedimos para soltar para os jogos do time, mas que o lançamento fosse apenas no final de janeiro, início de fevereiro, até a gente vender todas as ‘camisas 33’. mas eles não fizeram isso e soltaram a camisa hoje. O presidente não sabia e nós, do Departamento de Marketing, também não. Fomos pegos de surpresa”, disse o diretor de marketing, Stefani Henrique.
O enfraquecimento nas vendas da “Camisa 33” em virtude da comercialização da camisa amarela pode gerar uma baixa financeira no planejamento da cúpula de futebol remista. Em termos reais, o Remo tem direito a 70% do lucro nas vendagens da camisa que tem Eduardo Ramos como pilar do projeto de marketing. Na camisa referente à Copa de 1994, os azulinos possuem apenas 10% do que for arrecado, podendo fazer com que o clube deixe de faturar mais de R$ 200 mil reais.
Stefani Henrique lamenta a postura da empresa inglesa, lembrando que a “Camisa 33” é importante para o pagamento da folha salarial dos jogadores e cumprimento de outras ações.
“Não sei quem autorizou as vendas dessas camisas, mas essa atitude é ruim para o clube. Deixamos de ganhar uma boa receita. É com esse dinheiro que estamos pagando a nossa folha, as obras no Baenão e todas as outras despesas. Estávamos focados nas vendas das ‘camisas 33’. Ainda temos cerca de 1.500 para vender. Vamos ter que sentar e planejar algo de novo”, completou.
ORM News, 08/01/2014
