Francisco Rosas
Francisco Rosas

É preciso torcer para que o Clube do Remo volte a disputar uma competição oficial este ano. Depois que o conselheiro e contador do Remo, Francisco Rosas, revelou o quadro de todo o débito perante os órgãos federais, voltar a ter renda e patrocínio, passou a ser praticamente uma questão de sobrevivência para o Remo.

No levantamento feito por Rosas, as dívidas do clube chegam a casa dos R$ 8 milhões. Isso apenas referente aos débitos com INSS, FGTS e IR. Somando as dívidas na Justiça do Trabalho, o valor praticamente duplica para aproximadamente R$ 15 milhões. O conselheiro apurou os números a pedido de Zeca Pirão, presidente do Remo, que desejava conseguir certidões negativas para a negociação da área do Carrossel com um grupo de empresários.

Com o número elevado, Rosas adiantou que irá propor a Pirão o parcelamento dessa dívida, mas o problema é que para isso, é preciso dar de entrada pelo menos R$ 1 milhão. “Vamos propor o parcelamento e conseguir as certidões negativas que são necessárias ao futuro do Remo, mas esse parcelamento só pode acontecer se for feito uma entrada, que pelos meus cálculos, é em torno de R$ 1 milhão”, revelou.

Diário do Pará, 16/07/2013