Maurício Bororó
Maurício Bororó

O Clube do Remo conseguiu evitar o leilão da área do Carrossel, marcado para acontecer na manhã desta sexta-feira. De acordo com Maurício Bororó, vice-presidente do Leão, o clube recebeu um comunicado da Justiça do Trabalho suspendendo a venda pública do patrimônio remista.

“O advogado Pablo Coimbra e eu estávamos desde às 07h no prédio do Tribunal esperando essa decisão, que só veio sair às 09h. O leilão foi suspenso, acabou a agonia, essa expectativa grande por um acordo. A Justiça do Trabalho está vendo que o Remo cumpre com todos os acordos propostos e nos deu mais esse voto de confiança”, revelou Bororó.

Para suspender o leilão, o Remo se propôs a pagar R$ 80 mil mensalmente. Com as arrecadações nos jogos da Copa do Brasil Sub-20, o valor referente a outubro já havia sido depositado com antecedência. Maurício Bororó explicou que a partir de janeiro um novo acordo será firmado para o pagamento de dívidas na esfera trabalhista.

“Esse acordo tem validade até dezembro. Em janeiro, o Remo será chamado novamente para discutirmos um novo valor. O importante é que, junto com o pagamento dos salários dos funcionários, a liquidação da dívida trabalhista se tornou uma prioridade na administração do presidente Zeca Pirão e em hipótese alguma vamos deixar de cumprir com o que acordamos, completou.

Globo Esporte.com, 25/10/2013