Antônio Carlos Nunes de Lima e Maurício Bororó
Antônio Carlos Nunes de Lima e Maurício Bororó

Com 88 votos, o atual presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes, foi reeleito nesta sexta-feira, dia 29/11, para comandar por mais 4 anos a entidade – até 2017. O ex-presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, ficou em segundo lugar com 55 votos. Ulisses Sereni, que também concorria ao pleito, ficou em terceiro com 43 votos. A cerimônia de recondução de Nunes, que terá como vice-presidente Maurício Bororó – também vice no Clube do Remo – acontece em janeiro de 2014.

Após o encerramento da apuração, que aconteceu no salão nobre do Pará Clube e durou cerca de 30 minutos, Nunes elogiou o processo eleitoral, o qual considerou como “democrático”. Segundo ele, todos os candidatos puderam apresentar suas propostas em favor do futebol paraense e o vencedor foi o que conquistou a maior simpatia dos aptos ao voto.

“Fazia tempo que a Federação não tinha uma eleição tão concorrida. Os outros candidatos apresentaram suas propostas e tivemos a democracia como grande vitoriosa nessa disputa. Isso aqui não é uma eleição partidária e, sim, uma eleição que clubes e ligas decidem o vencedor. Acabei ganhando a simpatia da maioria e espero comandar bem o futebol paraense pelos próximos quatro anos”, declarou o candidato reeleito.

Em terceiro na votação, Ulisses Sereni avaliou positivamente o processo democrático de escolha do novo presidente da FPF, mas destacou a falta de lisura na condução eleitoral por parte da atual gestão que foi reeleita para mais quatro anos. Por outro lado, segundo o engenheiro, a oposição poderia ter sido vitoriosa se estivesse unida em apenas uma chapa.

“Avalio que, diante de uma eleição que não teve lisura desde seu inicio, a oposição ganhou e não levou, pois a oposição estava dividida. Há um registro que a gente pode fazer é que nessa oposição existe uma insatisfação grande no futebol paraense quanto à permanência do Coronel Nunes na Federação, mas vamos respeitar. Foi uma eleição democrática, porém causa estranheza o fato de termos tido apenas duas ou três ausências”, disparou.

Globo Esporte.com, 29/11/2013