O fracasso dentro de campo deixou o futebol do Remo a ser realizado apenas com papel e caneta. Diante da obrigação de resolver os casos de mais de 30 jogadores, o clube se ressente da falta de uma diretoria de futebol, uma vez que os dirigentes que estavam no departamento decidiram se despedir.
Em entrevista, o presidente Manoel Ribeiro disparou contra as saídas, mas negou ter relutado contra as mesmas.
“Não quero que ninguém fique aqui no Remo forçado. Estou trabalhando. Quem não quiser continuar, que vá embora mesmo. Substituo por quem queira”, falou. “Isso não é só para o futebol, não. Vale para qualquer setor do clube”, emendou.
Marco Antônio Pina, o “Magnata”, foi o primeiro a dar adeus à diretoria. Ele apresentou carta de renúncia na última segunda-feira (11/09), mesmo dia em que o outro diretor, Sérgio Dias, também anunciou que estaria de saída.
“Sérgio ainda está para fazer um balanço do que temos e do que precisaremos ter para definir cada caso dos atletas, mas na hora que ele quiser ir embora, pode ir”, disse Ribeiro.
O mandatário remista contou que só iniciará as tratativas com os atletas após a definição acerca de quem formará a nova diretoria de futebol. Vale destacar que os 30 jogadores somam uma folha salarial de R$ 309 mil. Fora isso, o Remo ainda precisa arcar com uma folha de R$ 110 mil de funcionários.
Perguntado quem seria um candidato ao cargo de diretor, Manoel Ribeiro não escondeu sua preferência. “Por mim, seria o Milton Campos. Estou aguardando a resposta dele”, concluiu.
Portal ORM, 12/09/2017