Val Barreto
Val Barreto

Autor do único gol remista na Série D, Val Barreto se credencia na luta por uma das 11 vagas na equipe titular. As características do atacante, que está há duas temporadas no Baenão, são conhecidas: presença de área, estrela para fazer gols decisivos e, sobretudo, chutes fortes.

Em um dos treinos da semana, em que os titulares foram poupados da movimentação com bola, o poder de finalização do companheiro impressionava o meia Dadá. “A chapada (conclusão com a parte de dentro do pé) do Val é muito forte, guerreiro!”, disse.

Val alegou que se apressa para se adequar às condições físicas dos demais companheiros do plantel. Na semana final de preparação ao último jogo, Val Barreto se afastou dos treinamentos em função do falecimento da sua mãe. Mesmo assim, foi incluído na delegação que foi a Bragança.

Porém, o retorno às atividades não é tão simples, como se pode supor. “Estou com perna pesada, foram dias de academia, mas é normal. É sempre bom simular situações de jogo, como estão sendo os treinamentos”, ressaltou.

Val Barreto, no entanto, faz o estilo de um jogador discreto, longe de prometer gols ou forçar a barra para entrar no time. Questionado se já havia planejado um gol contra o River (PI), o atacante evitou promessas. “Estou trabalhando forte para isso. Vou procurar me concentrar mais no trabalho. Queremos o resultado positivo e se for entrar, também quero fazer gols, que é o objetivo também”, respondeu.

Antes de assinar o gol de empate contra o Moto Club (MA), ele também foi perigoso em um momento de ataque. Em uma bola aérea, o atacante saiu da dividida e se posicionou para receber o rebote. Foi exatamente o que aconteceu, mas a finalização do azulino esbarrou na defesa do goleiro Ruan. “É uma jogada que faço sempre. Procuro sair do tumulto nessas bolas de escanteio e falta. Sempre sobra uma bola. Bati bem, mas o goleiro foi bem. Empatamos, mas agora é procurar a vitória fora de casa”, concluiu.

Sobre o problema pessoal que vivenciou, ele argumenta que a cabeça está tranquila para render o máximo. “A minha mãe procurou a minha felicidade, se ela estivesse ainda com a gente, estaria torcendo para mim, querendo que eu trabalhasse forte e sério. Então, estou continuando, com a cabeça focada no trabalho”, garantiu.

O Liberal, 24/07/2014